Faz algum tempo que o nome Bernardinho deixou de ser um nome próprio para se tornar sinônimo de sucesso. Os números, as conquistas e a capacidade de se superar em momentos críticos fez deste técnico vitorioso, um fenômeno no esporte e um modelo de liderança a ser seguido.
Seu sucesso a frente da seleção brasileira de vôlei completa 10 anos e sua capacidade de se manter no topo é inacreditável. Dentre os muitos ingredientes responsáveis por essa hegemonia, a principal delas, no meu ponto de vista, é a capacidade de inovação adotada por ele como filosofia de trabalho.
Peter Drucker costumava dizer que nos dias atuais o sucesso em qualquer atividade humana não passaria mais pelo tamanho ou dimensão do negócio, mas sim pela velocidade imprimida na atividade de produção e, sobretudo da inovação. Essa, de que time que está ganhando não se mexe, não vale mais para os dias atuais. A velocidade com que as coisas mudam, acaba provocando no líder, a necessidade de ser criativo e inovador dentro da sua esfera de influência. E o melhor momento de mudar, é exatamente quando não precisa mudar.
A inovação ocorre em todos os lugares do mundo, inclusive em nossa cidade. Na década de 1980, Búzios possuía pequenas e singelas pousadas. Em meados de 1990, foi à vez dos grandes hotéis mais bem equipados e estruturados. Agora, nos dias atuais, chega à terceira geração hoteleira, marcada pelos luxuosos e imponentes resorts.
Mudar deixou de ser uma questão de capricho, para se tornar uma necessidade de sobrevivência. E, esta deve ser a tônica daqueles que aspiram ocupar cargos públicos na nossa região. Precisa estar munido pelo combustível da criatividade e da inovação, para acompanhar as mudanças que ocorrem diariamente em nosso município. Só assim, teremos um governo (seja na sua forma executiva ou legislativa), voltado para o progresso da cidade e para o desenvolvimento do mercado de trabalho.
“A inovação é a função específica do empreendedorismo, seja numa organização já estabelecida, numa instituição pública ou numa empresa individual no fundo do quintal”
Peter Drucker
Waldez Ludwig: "Quando Inovar"
